Perguntas sem resposta
Já acordou de manhã e pensou: o que eu faço aqui? Mais um acordar, mais um respirar de olhos abertos, mais uma vez a luz do dia brilha sobre um corpo que ainda não entendeu o que faz aqui. Por mais que veja não consegue ver, por mais que ouça não consegue ouvir, por mais que fale não é compreendido. Sangue e ossos se movem sobre a terra na busca de um propósito, seja ele imediato ou futuro, mas nunca passado. Passado que a cada segundo deixa para traz um momento que nunca mais será vivido, que jamais poderá repetir-se. Nesse momento as palavras anteriores já não existem mais e só a lembrança delas vive em nossas memórias. Memórias que ora nos ajudam, ora nos alegram e em meu caso, mais me entristecem me atormentam, será que fiz boas escolhas, será que vivo o resultado dessas escolhas, por que não escolhi diferente, porque essas memórias não se vão? Parem de me atormentar, malditas! Para que vivemos? Por quem vivemos? Para deixar um legado, para fazer a diferença, para ser odi